As áreas com seca fraca e moderada, no norte e no centro do Ceará, tiveram redução em fevereiro devido às chuvas “acima da normalidade”. Enquanto isso, no sul do Estado, foi registrado o abrandamento da seca, que passou de grave para moderada. As informações são do Monitor de Secas, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), atualizado no dia 20 de março.
O Monitor de Secas acompanha as secas no Brasil continuamente, a partir de informações disponibilizadas até o mês anterior por instituições estaduais e federais, com base em indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6 meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses).
Ele aponta características como a severidade e a evolução espacial e temporal, além dos impactos sobre diferentes setores. A ferramenta classifica a severidade do fenômeno em cinco categorias, em que S0 indica seca fraca e S4, seca excepcional.
No levantamento referente a fevereiro, o Monitor aponta que a seca no sul do Ceará passou de grave (S2) para moderada (S1) e que os impactos no Estado permanecem de curto prazo. Conforme a classificação de severidade, a seca moderada pode levar a alguns danos a culturas e pastagens; córregos, reservatórios ou poços com níveis baixos e algumas faltas de água em desenvolvimento ou iminentes, além de restrições voluntárias de uso de água solicitadas.
No Nordeste, em geral, também houve uma “melhora generalizada da condição de seca”, marcada por “expressiva redução” da área com seca moderada na maior parte dos estados e pelo recuo da seca fraca em parte da região litorânea. Além do Ceará, o abrandamento da seca de grave para moderada também foi percebido na Bahia, em Pernambuco e no Piauí.
As informações são do Diário do Nordeste