Cerca de cinco meses desde sua instalação, a CPI da Enel fechou 2023 com sete oitivas, com oito convocados. Instalada na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), o colegiado apura supostas irregularidades e abusos por parte da concessionária de energia elétrica. Com a prorrogação dos trabalhos, a expectativa da comissão é de que a empresa também compareça para prestar esclarecimentos.
O deputado estadual Fernando Santana (PT), que preside a comissão, disse nessa segunda-feira (2) que representantes da empresa devem ser ouvidos ainda no começo de 2024. Na oitiva, eles deverão prestar esclarecimentos sobre denúncias como recorrentes oscilação de energia, demora no religamento, cortes de forma irregular, contas duplicadas, entre outras.
“É um absurdo o que tem acontecido no Estado, e cabe a nós o endurecimento forte, em defesa do povo do Ceará. Nós vamos chegar ao fim dessa CPI com um relatório responsável, mas duro, com provas, e pedir punição a essa péssima empresa”, disse o parlamentar. Nas oitivas de 2023, foram ouvidos o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia; o secretário executivo do Decon/CE, Dr. Hugo Vasconcelos Xerez, e o secretário executivo de Energia e Telecomunicações da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), Adão Muniz Linhares. O colegiado teve também 75 requerimentos protocolados e 64 ofícios expedidos.
As informações são da Agência Miséria