Foto: Ilustrativa/Reprodução/TV
A cidade de Milagres enfrentou um fevereiro de 2025 extremamente seco, com um volume de chuvas bem abaixo do esperado. De acordo com dados levantados pela Rádio Cast junto à Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), foram registrados apenas 12,2 milímetros de precipitação, enquanto o esperado para o período era de 179,9 milímetros. O déficit impressionante de 93,2% gerou grande preocupação, especialmente entre os agricultores da região.
O contraste com fevereiro de 2024 é evidente: naquele ano, Milagres recebeu um total de 504,9 milímetros de chuva, resultando em um desvio positivo de 180,7%. A diferença expressiva entre os períodos reflete a irregularidade climática e seus impactos diretos na agricultura local.
Além do baixo volume de chuva na sede do município, os registros pluviométricos nos sítios também foram baixos. No Sítio Serra Brava, choveu 87,6 milímetros; no Sítio Valdivino, 32 milímetros; no Sítio Água Vermelha, 27 milímetros; e no Sítio Saco, apenas 26,2 milímetros. Esses números reforçam o cenário preocupante para os produtores rurais, que dependem das chuvas para manter suas lavouras e garantir o abastecimento de água para o gado.
A seca de fevereiro contrastou ainda mais com janeiro de 2025, quando a cidade de Milagres registrou 287 milímetros de chuva, quase o dobro do esperado para o mês (144,9 mm), o que representou um desvio positivo de 98%. Essa variação climática brusca torna o planejamento agrícola um desafio e intensifica os impactos da estiagem nos meses seguintes.
Com as altas temperaturas e a falta de chuva, agricultores relatam dificuldades no cultivo e receios quanto à safra do ano. O temor agora é que a estiagem se prolongue e comprometa ainda mais a produção agropecuária na região.
As informações são da Folha de Milagres