A Inteligência Artificial vai afetar 40% dos empregos em todo o mundo. A estimativa está em um relatório divulgado nesta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
De acordo com a instituição, essa revolução tecnológica pode impulsionar a produtividade, o crescimento global e aumentar os rendimentos dos trabalhadores em todo o mundo.
Só que ela pode também substituir os trabalhadores, gerando desemprego e aprofundando a desigualdade.
Ainda mais porque, a IA, como é chamada a Inteligência Artificial, tem a capacidade de impactar também empregos altamente qualificados.
Isso significa que as economias avançadas, onde geralmente estão esses empregos, vão ser mais impactadas do que os países emergentes e em desenvolvimento.
De forma geral, para o FMI, a IA, provavelmente, vai agravar a desigualdade salarial, prejudicando sobretudo a classe média.
Já os trabalhadores com salários altos podem ter ganhos maiores ainda por causa do aumento da produtividade com essa tecnologia.
O FMI orienta que as economias avançadas priorizem a inovação e a integração da IA ao trabalho, mas que desenvolvam uma regulamentação robusta pra isso. E que as economias emergentes, como o Brasil, e as em desenvolvimento, invistam em internet, computadores, aplicativos, e na educação das pessoas para trabalho com a Inteligência Artificial.
Além disso, os agentes políticos devem criar programas de segurança social e de atualização profissional para trabalhadores vulneráveis. Assim, segundo o FMI, a transição para a IA seria mais inclusiva, protegendo a subsistência e reduzindo a desigualdade.
A Inteligência Artificial é a tecnologia que permite que máquinas simulem uma inteligência parecida com a humana e tomem decisões por conta própria com base em padrões de bancos de dados.
O exemplo mais conhecido é o Chat GPT, que foi a febre do ano passado, respondendo a perguntas, criando textos e travando uma conversa como se fosse uma pessoa de verdade.
As informações são da Agência Nacional